
Esquadrão Suicida #3:
Preciso dizer isso, pois a chamada da capa dessa revista: “A
Ameaça do Cachorro Louco!” é digna de risadas toda vez que olho a capa dessa
edição.
É até estranho pensar, mas essa terceira edição tem mais
cara de primeira edição do que as anteriores.
Aqui finalmente Adam Glass para de se importar tanto com a ação e com o impacto visual e começa a trabalhar mais os aspectos individuais dos membros do Esquadrão Suicida e a maneira como eles interagem entre si.
Aqui finalmente Adam Glass para de se importar tanto com a ação e com o impacto visual e começa a trabalhar mais os aspectos individuais dos membros do Esquadrão Suicida e a maneira como eles interagem entre si.
De um lado vemos como El Diablo e o Aranha Negra tem
personalidades completamente distintas, o primeiro sendo um vilão em busca de
redenção e o segundo sendo um anti-herói completamente mal humorado. Do outro
lado vemos o Pistoleiro e a Arlequina “dando uns pegas” nervosos e criando o mais
novo casal dos Novos 52 (da pra chamar isso de casal?).
E claro, enquanto isso o Tubarão-Rei fica no mato comendo umas galinhas e assustando alguns azarados.
E claro, enquanto isso o Tubarão-Rei fica no mato comendo umas galinhas e assustando alguns azarados.
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O Coringa nem vai ficar feliz com isso |
Até que enfim a equipe se depara com o (nem tão) terrível
Cachorro Louco, que acaba quase matando o pobre Aranha Negra (ele tava se
achando demais, mereceu). Mas nosso vilão da edição não consegue nem durar até o
fim da revista, e acaba sendo morto pelo surtado do Tubarão-Rei.
Com o final da primeira missão do Esquadrão Suicida, a
equipe acaba recebendo outra missão e tem a adição de dois novos membros:
O ridículo Ioiô (até ele sabe que seu nome é patético) e o nosso velho conhecido, o Capitão Bumerangue, que surge como novo líder do Esquadrão.
O ridículo Ioiô (até ele sabe que seu nome é patético) e o nosso velho conhecido, o Capitão Bumerangue, que surge como novo líder do Esquadrão.
Essa edição conseguiu dar uma bela volta por cima e começa a
tornar essa equipe tão promissora mais carismática, além do fato da grande
expectativa para ver como o Pistoleiro vai lidar com a Arlequina e com seu novo
“chefe” nas próximas edições.
Aves de Rapina #3:
Por essa acredito que definitivamente ninguém esperava, mas
nessa edição uma das maiores vilãs da DC, a Hera Venenosa, consegue salvar as Aves de
Rapina tanto na história como no nível de qualidade. A introdução dela é perfeita:
mostrando ela lutando contra as heroínas, depois ela usando seu famoso charme hipnótico
para arrancar informações e por fim, salvando a vida da equipe. Além disso Hera
está com um visual completamente novo e foda, conseguindo deixar a personagem
com um ar muito mais sério e interessante.
Mas continuando a história, a equipe unida agora vai atrás
de mais um alvo dos vilões ainda desconhecidos (sim, já ta dando no saco não
saber quem são esses caras com roupas ridículas), e a edição termina com a
Canário Negro se metendo em um grande enrascada e botando todo o grupo de heroínas
em risco.
Finalmente um final de edição realmente tenso e empolgante, devo dizer.
Finalmente um final de edição realmente tenso e empolgante, devo dizer.
Duane
Swierczynski finalmente começa a trabalhar um pouco mais as personagens nesse número,
e espero que logo ele termine esse arco com esses vilões inexpressivos e comece
e mostrar realmente quem são as Aves de Rapina.
Enquanto Jesús Saiz está de parabéns tanto pelo novo design da Hera Venenosa, quanto pela dinâmica de ação que ele realiza nessa edição.
Enquanto Jesús Saiz está de parabéns tanto pelo novo design da Hera Venenosa, quanto pela dinâmica de ação que ele realiza nessa edição.
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Plantas > Espadas |
Realmente, a Hera conseguiu salvar a equipe da mesmice completa que as
revistas anteriores tinham. E finalmente posso dizer que espero ansiosamente a
próxima edição de “Hera e suas Amigas”.
Conclusão:
Esse mês realmente me surpreendeu, começando com a melhora de nível inesperada
do mix da Liga da Justiça, e agora o mix que até então era o mais sem graça
dos Novos 52 ganhando um enorme reviravolta empolgante.
E da pra dizer que os dois melhores elementos dessa edição são justamente
duas vilãs do Batman: a Arlequina e a Hera (que antes do reboot estrelavam
juntamente com a Mulher-Gato a revista Gotham City Sirens.
Crítica por: Sid
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