Batman – #01 Mix Panini (Nota: 8,0)
Batman #1:
Batman sempre foi o herói mais famoso da DC Comics, com 8 filmes já feitos, séries de TV, desenhos etc. Ele sem dúvida é um dos maiores (senão o maior) heróis da história dos quadrinhos.
O reboot não conseguiu tocá-lo, pelo menos não totalmente. Temos uma espécie reinício para o personagem sim, mas sem mudar o passado do personagem. Como isso foi feito?
Scott Snyder, que ficou consagrado escrevendo a ótima “Vampiro Americano” e dois arcos excelentes na “Detective Comics”, foi escolhido para lidar com esse “reboot sem reboot” do Batman.
E o desenhista Greg Capulo, me desculpem, mas desenhapra caralho muito! Ele consegue fazer um traço cartoon extremamente
detalhado e com muitas sombras. Sem dúvida um dos traços mais legais que vi na
DC Comics. Conseguindo ser inovador com um estilo de desenho velho.
A história se foca nos pensamentos do Batman, apresentando aos leitores suas reflexões sobre Gotham City. Logo nessa primeira edição somos apresentados aos vilões e seus novos visuais, a tecnologia altamente evoluída da WayneTech, a “família Batman” e aos aliados do Batman na Polícia de Gotham.
E a maneira que Snyder escolheu para introduzir os nossos velhos conhecidos para novos leitores pode ser considerada genial: ele faz Bruce usar um scanner de reconhecimento facial que apresenta os personagens sem interromper a narrativa.
E com toda essa introdução ainda temos um início de um mistério tão interessante que, literalmente, te deixa com a mão coçando pela próxima edição.
Até agora foi a melhor revista do reboot, recomendadíssima tanto para antigos quanto para novos leitores.
Batman sempre foi o herói mais famoso da DC Comics, com 8 filmes já feitos, séries de TV, desenhos etc. Ele sem dúvida é um dos maiores (senão o maior) heróis da história dos quadrinhos.
O reboot não conseguiu tocá-lo, pelo menos não totalmente. Temos uma espécie reinício para o personagem sim, mas sem mudar o passado do personagem. Como isso foi feito?
Scott Snyder, que ficou consagrado escrevendo a ótima “Vampiro Americano” e dois arcos excelentes na “Detective Comics”, foi escolhido para lidar com esse “reboot sem reboot” do Batman.
E o desenhista Greg Capulo, me desculpem, mas desenha
A história se foca nos pensamentos do Batman, apresentando aos leitores suas reflexões sobre Gotham City. Logo nessa primeira edição somos apresentados aos vilões e seus novos visuais, a tecnologia altamente evoluída da WayneTech, a “família Batman” e aos aliados do Batman na Polícia de Gotham.
E a maneira que Snyder escolheu para introduzir os nossos velhos conhecidos para novos leitores pode ser considerada genial: ele faz Bruce usar um scanner de reconhecimento facial que apresenta os personagens sem interromper a narrativa.
E com toda essa introdução ainda temos um início de um mistério tão interessante que, literalmente, te deixa com a mão coçando pela próxima edição.
Até agora foi a melhor revista do reboot, recomendadíssima tanto para antigos quanto para novos leitores.

Detective Comics sempre foi uma extensão da revista do Batman. Enquanto Batman fica com história mais direcionada a vida do próprio herói, esta fica com um gênero mais policial e investigativo, mudando o foco do universo de Gotham City.
O roteirista e desenhista Tony S. Daniel começou não faz muito tempo a escrever além de desenhar. Confesso que sempre achei ele um grande copiador sem criatividade, com roteiros clichês e desenhos sempre baseados em versões genéricas de grandes HQ’s consagradas.
Mas parece que o reboot fez bem pra ele, muito bem. Com
maior liberdade de lidar com o Batman ele escolhe fazer uma história no
passado, nos primeiros anos da
carreira do Morcego. Uma boa escolha pois agora com o reboot o começo da
jornada do Batman não está muito claro, dando grandes brechas de criação.
E até seu traço tem ganhado certo refinamento, ainda copiando alguns estilos, mas incrementando um pouco do seu próprio.
Continue assim Tony Daniel!
A história tem foco no Coringa, que tem uma caracterização perfeita, com sua personalidade perturbada e genial em equilíbrio. A HQ toda é uma grande e intensa perseguição do Batman ao vilão, mostrando que no começo de carreira o herói não era nem um pouco querido pelos policiais de Gotham.
E no confronto entre os dois antagonistas fica muito claro a falta de experiência “calejada” do Batman em lutas, que acaba levando alguns golpes do Coringa.
A revista consegue introduzir esse aspecto misterioso das histórias da Detective Comics com muito sucesso para novatos. Com o final mais perturbador e empolgante até agora. Deixa o leitor com muita expectativa para a próxima edição.
E até seu traço tem ganhado certo refinamento, ainda copiando alguns estilos, mas incrementando um pouco do seu próprio.
Continue assim Tony Daniel!
A história tem foco no Coringa, que tem uma caracterização perfeita, com sua personalidade perturbada e genial em equilíbrio. A HQ toda é uma grande e intensa perseguição do Batman ao vilão, mostrando que no começo de carreira o herói não era nem um pouco querido pelos policiais de Gotham.
E no confronto entre os dois antagonistas fica muito claro a falta de experiência “calejada” do Batman em lutas, que acaba levando alguns golpes do Coringa.
A revista consegue introduzir esse aspecto misterioso das histórias da Detective Comics com muito sucesso para novatos. Com o final mais perturbador e empolgante até agora. Deixa o leitor com muita expectativa para a próxima edição.
Batman: The Dark Knight #1
Essa revista é claramente uma jogada comercial, só pelo nome se percebe isso.
Penso eu que todas as HQ’s do Universo do Batman tem algum ponto.
Batman explora a mitologia e personalidade do herói, Detective Comics o lado investigativo e dos crimes em Gotham, Batman & Robin a dinâmica entre ele e seu parceiro mirim etc.
Enfim, todas tem um objetivo claro. Essa não.
Escolheram para roteirizar e desenhar David Finch, que me desculpem a comparação, mas é uma nova versão do Rob Liefeld, que só consegue desenhar homens extremamente musculosos e mulheres muito gostosas. Ele não tem um traço ruim, mas eu espero inovação e estilo próprio nos traços, e não essa fábrica de desenhos iguais e absurdos.
Dividindo o roteiro com ele temos Paul Jenkins, que acredito que só esteja aí para não deixar o Finch acabar com a revista de vez.
A história é claramente uma versão barata da Batman do Snyder. Sinceramente, cena de discurso de novo do Bruce em um jantar beneficente? Problemas no Arkham e Batman entrando na porrada lá de novo?
Me parece que o Finch olhou o roteiro da Batman 1, copiou as situações e criou uma versão dez vezes inferior com o mesmo modelo de história.
Não temos investigação, não temos personagens interessantes, não temos boa ação, não temos nem bons pensamentos do Batman. A revista inteira é uma dolorosa ladeira abaixo.
Pra piorar (sim, ele consegue piorar) é nos apresentada uma nova vilã que beira ao absurdo do apelativo, além de ser obviamente a mulher recém apresentada na própria edição. Mostrando a total incapacidade da equipe criativa para criar algum mistério.
Essa revista é claramente uma jogada comercial, só pelo nome se percebe isso.
Penso eu que todas as HQ’s do Universo do Batman tem algum ponto.
Batman explora a mitologia e personalidade do herói, Detective Comics o lado investigativo e dos crimes em Gotham, Batman & Robin a dinâmica entre ele e seu parceiro mirim etc.
Enfim, todas tem um objetivo claro. Essa não.
Escolheram para roteirizar e desenhar David Finch, que me desculpem a comparação, mas é uma nova versão do Rob Liefeld, que só consegue desenhar homens extremamente musculosos e mulheres muito gostosas. Ele não tem um traço ruim, mas eu espero inovação e estilo próprio nos traços, e não essa fábrica de desenhos iguais e absurdos.
Dividindo o roteiro com ele temos Paul Jenkins, que acredito que só esteja aí para não deixar o Finch acabar com a revista de vez.
A história é claramente uma versão barata da Batman do Snyder. Sinceramente, cena de discurso de novo do Bruce em um jantar beneficente? Problemas no Arkham e Batman entrando na porrada lá de novo?
Me parece que o Finch olhou o roteiro da Batman 1, copiou as situações e criou uma versão dez vezes inferior com o mesmo modelo de história.
Não temos investigação, não temos personagens interessantes, não temos boa ação, não temos nem bons pensamentos do Batman. A revista inteira é uma dolorosa ladeira abaixo.
Pra piorar (sim, ele consegue piorar) é nos apresentada uma nova vilã que beira ao absurdo do apelativo, além de ser obviamente a mulher recém apresentada na própria edição. Mostrando a total incapacidade da equipe criativa para criar algum mistério.
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Cuidado! Não atirem na bunda dela! |
Terminamos essa excelente edição com
uma versão bolada, enorme e monstruosa do Duas-Caras dizendo a seguinte frase:
“AGORA VOCÊ PODE ME CHAMAR DE UMA-CARA”.
Quis falar sobre essa frase só para provar que eu consegui ler essa revista até o fim.
Quis falar sobre essa frase só para provar que eu consegui ler essa revista até o fim.
Mas eu recomendo a leitura dessa edição, afinal só com
as coisas ruins conseguimos dar um maior valor para as coisas boas. Essa edição
serve para realçar as outras duas da
revista, por isso ela tem o seu mérito.
Conclusão:
Revista muito boa mesmo. Com duas edições de altissíma qualidade e uma edição que por pouco não foi arrancada da minha revista.
É uma pena que a Dark Knight tenha feito parte desse mix. Essa edição do Batman merecia uma nota 10.
Eu recomendo muito que se você gosta do Batman e nunca leu nada dele, comece agora. Nunca houve melhor momento possível para se fazer isso.
Crítica por: Sid
Conclusão:
Revista muito boa mesmo. Com duas edições de altissíma qualidade e uma edição que por pouco não foi arrancada da minha revista.
É uma pena que a Dark Knight tenha feito parte desse mix. Essa edição do Batman merecia uma nota 10.
Eu recomendo muito que se você gosta do Batman e nunca leu nada dele, comece agora. Nunca houve melhor momento possível para se fazer isso.
Crítica por: Sid
Muito boa a revista do Batman de fato ficou os traços do batman ficou perfeito, a historia também vai ter muita coisa ai pela frente, o detetive comics me chamou bastante atenção gostei muito, de fato o dark knigth não me agradou muito
ResponderEliminarAcho que essa foi a impressão que todo mundo que leu Batman teve. 2 revistas ótimas com um lixo anexado nelas hahahahahaha
ResponderEliminarkkkkkkk lixo anexado foi boa
ResponderEliminarPena que a Detective Comics só tende a piorar com o tempo. A The Dark Knight pré-reboot tinha o propósito de contar histórias do Bruce como Batman atuando em Gotham em casos sobrenaturais, mas realmente depois do reboot essa revista foi só desculpa pra ter o David Finch desenhando completamente desnecessaria. Muito boa a review!
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